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Ucrânia: EUA preparam sanções a países que enviam equipamento militar para Rússia

“Continuamos a agir contra a evasão às sanções russas e, já na próxima semana, vamos introduzir novas e fortes sanções contra aqueles que facilitam a máquina de guerra do Kremlin, incluindo intermediários em países terceiros que fornecem à Rússia materiais essenciais para as suas forças armadas”, afirmou a secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen.
22 Outubro 2024, 17h33

A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, anunciou hoje que um novo pacote de sanções à Rússia terá como alvo países e empresas que facilitam o fornecimento a Moscovo de equipamento de uso militar.

“Continuamos a agir contra a evasão às sanções russas e, já na próxima semana, vamos introduzir novas e fortes sanções contra aqueles que facilitam a máquina de guerra do Kremlin, incluindo intermediários em países terceiros que fornecem à Rússia materiais essenciais para as suas forças armadas”, afirmou Yellen.

Yellen falava à margem da reunião das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), que congregam líderes de todo o mundo em Washington.

Estas restrições fazem parte das novas medidas tomadas por Washington nos últimos meses para impedir às forças armadas russas o acesso a tecnologia e armamento para a guerra na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Após a invasão, os EUA coordenaram com a União Europeia (UE) e países aliados, como o Canadá, a imposição de sanções destinadas a isolar a economia russa do mercado financeiro internacional, nomeadamente a exclusão dos bancos russos do sistema internacional de comunicação interbancária SWIFT e sanções contra o setor energético.

Nos últimos meses, Washington e os seus aliados intensificaram as sanções contra a “máquina de guerra” russa, com restrições, por exemplo, à exportação de bens que podem ser utilizados tanto para fins civis como militares.

Para contornar as sanções ocidentais, a Rússia encontrou novas maneiras de ganhar acesso a essas matérias-primas, através de países como a China, a Índia, a Malásia e a Tailândia.

Para comprar armamento, munições e drones, o Kremlin recorre a países como a Coreia do Norte e o Irão, de acordo com Washington.

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