A TAP está empenhada no compromisso com a sustentabilidade e um dos passos é a utilização do combustível de aviação sustentável (SAF na sigla inglesa). Contudo, o uso deste produto vai implicar um custo adicional, para o qual a companhia aérea portuguesa ainda não tem uma estratégia delineada.
“O preço deste combustível é três ou quatro vezes maior do que o combustível comum. Ainda não sabemos a forma sobre como vamos gerir esse custo, teremos de ouvir os nossos parceiros, mas que a TAP tem definida uma estratégia ambiental, isso sem dúvida”, referiu Mário Cruz, administrador executivo TAP, para a área comercial e de receitas, durante um painel inserido no 49º congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) que decorre na cidade de Huelva, em Espanha, entre os dias 24 e 26 de outubro.
A União Europeia (UE) delineou que a partir do próximo ano as companhias aéreas vão ter de utilizar 2% do combustível SAF, percentagem que terá de subir até aos 6% em 2030, tendo como principal objetivo os 70% em 2050.
“Obviamente que isso vai gerar um custo para as companhias aéreas e é preciso perceber como todos, em conjunto vamos participar nisto, essa é a equação que temos de fazer”, salientou o administrador, realçando que a sustentabilidade é um tema que está em cima da mesa e com o qual a TAP “tem um grande compromisso”.
De resto, Mário Cruz salientou que a TAP quer ser uma empresa rentável do ponto de vista da sustentabilidade, mas que pretende fazê-lo com uma consciência ambiental, estando para isso a investir na modernização da sua frota de aviões.
“Os desafios para todos os que estão nesta indústria são os mesmos. Queremos servir da melhor forma os nossos clientes, aumentar o turismo, a faturação da hotelaria, mas temos de encontrar a forma adequada para o fazer. Nos últimos anos temos trabalhado com muita proximidade das agências de viagens e continuaremos a fazê-lo”, sublinhou.
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