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BES regressa dos mortos com tentativa de comprar poder político

A segunda semana do julgamento do Caso BES ficou marcada pelos depoimentos de quem denunciou os buracos nas contas. Queiroz Pereira revelou tentativa de compra de Marcelo em 2018.
O acionista do Banco Espírito Santo (BES), Pedro Queiroz Pereira, à chegada para a sua audição na comissão, na Assembleia da República em Lisboa, 10 de dezembro de 2014. A 03 de agosto, o Banco de Portugal (BdP) tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado banco mau (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco. MÁRIO CRUZ/LUSA
27 Outubro 2024, 13h00

A segunda semana do julgamento do Caso BES concentrou-se em dois testemunhos importantes: Fernando Ulrich e Pedro Queiroz Pereira, com depoimento deste último gravado em 2018, sete meses antes da sua morte.

Pedro Queiroz Pereira, empresário dono da Semapa, admitiu à procuradora Cláudia Ribeiro que não morria de amores por Ricardo Salgado: “não sou propriamente amigo, nem quero saber dele”. Neste testemunho não se coibiu de dizer o que pensava.

O também antigo piloto de rally, conhecido no meio como Pêquêpê, chamou o ex-banqueiro de “mentiroso compulsivo” e “ambicioso desmedido, capaz de matar o pai e a mãe”. Nestas críticas ainda foi capaz de elogiar Salgado, afirmando-o como “uma pessoa extraordinariamente trabalhadora”.

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