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Taxas de esforço para arrendamento e compra de habitação sobem no terceiro trimestre

Ao nível do arrendamento de habitação, a taxa de esforço subiu dos 81% para os 84%, entre o terceiro trimestre de 2023 e 2024, e na compra passou de 68% para 69%.
30 Outubro 2024, 11h25

A taxa de esforço para a compra ou arrendamento de habitação subiu no terceiro trimestre, de acordo com os dados do portal idealista. No arrendamento subiu dos 81% para os 84% e na compra passou de 68% para 69%.

“O esforço exigido para arrendar uma casa em Portugal aumentou três pontos percentuais (p.p.), passando de 81% no terceiro trimestre de 2023 a 84% no terceiro trimestre de 2024. Já na compra de casa, a taxa de esforço nacional aumentou um p.p., passando de 68% para 69% em setembro deste ano”, salientou o portal.

Das 20 cidades analisadas, ao nível do arrendamento, Ponta Delgada registou o maior aumentou na taxa de esforço ao passar de 52% para 70% entre o terceiro trimestre de 2023 e 2024.

“Entre os maiores aumentos das taxas de esforço para arrendar a casa no último ano está ainda Bragança (10 p.p.), Faro (7 p.p.), Lisboa (4 p.p.), Santarém (4 p.p.) e Coimbra (4 p.p.). Seguem-se Portalegre (3 p.p.), Viana do Castelo (3 p.p.), Leiria (2 p.p.), Setúbal (2 p.p.), Guarda (1 p.p.) e Vila Real (1 p.p.). Já em Évora e no Porto, a taxa de esforço não variou durante este período. Por outro lado, a taxa de esforço diminuiu em Aveiro (-13 p.p.), Funchal (-12 p.p.), Beja (-12 p.p.), Viseu (-2 p.p.), Castelo Branco (-2 p.p.) e Braga (-1 p.p.)”, indicam os dados da idealista.

Lisboa é onde existe uma maior taxa de esforço no arrendamento da habitação ao atingir os 91%.

“Segue-se o Funchal (89%), Faro (75%), Porto (74%), Ponta Delgada (70%), Setúbal (61%), Viana do Castelo (55%), Braga (55%), Évora (54%), Santarém (52%), Aveiro (51%), Leiria (50%), Coimbra (44%), Bragança (43%), Viseu (42%) e Beja (37%). Já as cidades onde as rendas da casa pesam menos nos rendimentos familiares são Portalegre (28%), Castelo Branco (31%), Guarda (34%) e Vila Real (36%). De referir que todas as capitais de distrito, com a exceção de Portalegre e Castelo Branco, apresentaram taxas de esforço superiores ao recomendado, de 33%”, salientou o idealista.

No que diz respeito à compra de habitação foi em Bragança onde existiu um maior aumento que se cifrou em 4 p.p..

“Seguem-se os aumentos da taxa de esforço em Leiria (3 p.p.), Lisboa (3 p.p.), Portalegre (3 p.p.), Funchal (2 p.p.), Setúbal (2 p.p.), Castelo Branco (2 p.p.) e Guarda (2 p.p.). As cidades onde a taxa menos cresceu entre estes dois momentos foram Santarém (1 p.p.) e Viseu (1 p.p.). Já em Aveiro, Beja e Braga a taxa de esforço não variou durante este período. Por outro lado, a taxa de esforço diminuiu em Faro (-9 p.p.), Viana do Castelo (-7 p.p.), Évora (-6 p.p.), Porto (-5 p.p.), Vila Real (-3 p.p.), Coimbra (-3 p.p.) e Ponta Delgada (-1 p.p.)”, referiu o portal.

No terceiro trimestre a maior taxa de esforço para comprar de casa foi no Funchal (105%), seguida por Lisboa (101%), Faro (99%), Porto (74%), Aveiro (70%), Ponta Delgada (63%), Braga (58%), Viana do Castelo (56%), Leiria (54%), Setúbal (49%), Viseu (49%), Évora (45%), Coimbra (44%), Vila Real (38%) e Santarém (33%), referiu a idealista.

“Verifica-se que há cinco capitais de distrito onde é possível comprar casa com uma taxa de esforço inferior à recomendada de 33% (em que a prestação da casa pesa menos de um terço do rendimento disponível da família): Bragança (32%), Beja (23%), Portalegre (21%), Castelo Branco (21%) e Guarda (19%)”, salientou o portal.

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