O Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) “agrava desigualdades, dá borlas fiscais a quem não precisa e deixa desprotegido quem mais precisa de apoio”, disse Isabel Mendes Lopes, líder parlamentar do Livre, na Assembleia da República.
Na discussão na generalidade, da proposta apresentada pelo Governo, a responsável do partido liderado por Rui Tavares esclareceu que o documento “não responde à emergência na habitação, à crise ecológica e ao reforço que precisamos no SNS e na escola pública”, enumerou.
De acordo com a própria, “o Governo continua sem entender que está em minoria e tem mesmo de trabalhar com a pluralidade deste Parlamento”, na sequência dos resultados das eleições do dia 10 de março.
Isabel Mendes Lopes não tem dúvidas de que as negociações que tiveram em vista o OE2025, entre sociais democratas e socialistas, “na verdade não foram negociações.” Isto porque PSD e PS estiveram mais voltados “para uma tática político-partidária e para os ciclos noticiosos”, referiu.
“Devíamos estar a discutir como alavancar a economia”, assinalou.
No que diz respeito às medidas referentes ao IRC e IRS Jovem, “são injustas e não apoiam quem mais precisa”, de acordo com a líder parlamentar do Livre.
No dia 4 de novembro arranca a apreciação na especialidade, fase que só terminará com a votação final global do documento marcada para dia 29.
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