O mercado de trabalho dos Estados Unidos abrandou muito mais do que o esperado em outubro, com a criação de 12 mil postos de trabalho, segundo publicou esta sexta-feira o US Bureau of Labor Statistics. O número ficou muito abaixo dos 223 mil empregos de setembro e também da previsão do consenso, que previa 113 mil. O mês ficou marcado pela passagem de vários furacões pelo país e greves em grandes empresas como a Boeing.
O número conhecido esta sexta-feira contraria ainda os dados da consultora privada ADP, que num relatório publicado esta quinta-feira estimou a criação de emprego em 233 mil ao longo do décimo mês do ano.
A taxa de desemprego, por seu lado, manteve-se nos 4,1%, enquanto o número de desempregados se situou nos 7 milhões. Estas taxas são superiores às do ano anterior, quando a taxa de desemprego era de 3,8% e o número de desempregados era de 6,4 milhões.
Em outubro, a taxa de participação da população activa era de 62,6% e o rácio emprego-população mantinha-se nos 60%. Ambos os índices mostraram “poucas alterações até agora este ano”.
Da mesma forma, o rendimento médio por hora aumentou 0,4% em Outubro, acima dos 0,3% previstos pelas previsões do consenso, e mais 4% do que há um ano, o que representa um aumento de 3,9% em relação a Setembro.
Em outubro, o emprego manteve-se “praticamente inalterado” depois de um ganho médio mensal de 194 mil durante os 12 meses anteriores, detalha a organização que divulga os dados.
As contratações aumentaram nos cuidados de saúde e no governo, enquanto os serviços de ajuda temporária perderam empregos e o emprego diminuiu no sector industrial devido à actividade grevista.
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