De forma serena e paulatina, Luísa Amorim vai traçando o seu caminho de empresária em ascensão no panorama nacional, em particular no setor que mais a apaixona, o da produção de vinhos e das diversas atividades que lhe estão associadas, como a viticultura, enologia e enoturismo. Pela sua mão, a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, a casa produtora de vinhos mais conhecida do império herdado de seu pai, o magnata Américo Amorim, tem vindo a tornar-se uma das referências da multifacetada produção vínica do Douro.
Mas Luísa Amorim, a mais nova das três filhas de Américo Amorim, é mulher de enfrentar desafios consecutivos. A Quinta Nova vai de vento em popa, também na vertente do enoturismo, mas tal não chega para esta empresária nascida no Porto há 45 anos. Além de ter em carteira uma outra quinta no Douro Superior, a Quinta de São Cidrão, com cerca de 200 hectares (quase o dobro da Quinta Nova), onde está quase tudo por fazer, quebrou no ano passado as fronteiras geográficas da produção vinícola da casa Amorim, investindo pela primeira vez numa região produtora fora do Douro, numa quinta do Dão (ver texto ao lado).
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