Espanha, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido deverão reconhecer esta segunda-feira, 4 de fevereiro, Juan Guaidó como o presidente interino da Venezuela, depois de findo o prazo dado a Nicolas Maduro para convocar eleições presidenciais.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse que Portugal coordenará as suas decisões sobre a Venezuela com os outros países da União, na tentativa de que o agregado consiga assumir uma posição concertada, que possa ser mais eficaz. A intenção é a de levar Nicolás Maduro a marcar eleições presidenciais – e não gerais, como o líder do regime quer.
A União Europeia já ameaçou que tomará medidas adicionais se Nicolas Maduro não apresentar de imediato um plano para a realização de eleições livres e democráticas, por considerar que o ato eleitoral de maio de 2018 não foi “livre, justo nem credível”, faltando assim legitimidade ao líder do governo para cumprir o seu segundo mandato.
Entretanto, ao longo do passado fim-de-semana, sucederam-se as manifestações a favor e contra Maduro, numa demonstração de que a crise não dá sinais de abrandamento. A crise económica também não, e os Estados Unidos asseguram que vão começar dentro de pouco tempo a enviar ajuda humanitária para o interior do país. Os norte-americanos têm cerca de 20 milhões de dólares para gastar nessa ajuda, mas já pediram a outros países que contribuam para a aumentar.
O regime, como é natural, pretende proibir a entrada de ajuda humanitária no país, ao mesmo tempo que faz esforços para encontrar divisas onde quer que seja. O negócio mais recente, segundo avança a imprensa internacional, será a venda (em euros) de 15 toneladas de ouro dos cofres dos bancos centrais para os Emirados Árabes Unidos.
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