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Carlos Oliveira preside a equipa de 20 peritos independentes da ciência e economia

O Governo dá posse esta terça-feira ao Conselho Nacional de Ciência. Tecnologia e Inovação (CNCTI), presidido pelo antigo secretário de Estado do Empreendedorismo e ex-presidente da Fundação José Neves. Trata-se de um órgão consultivo do Executivo em matérias de ciência, tecnologia e inovação.
Cristina Bernardo
5 Novembro 2024, 18h52

Carlos Oliveira foi empossado esta terça-feira, 5 de novembro, como presidente do Conselho Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (CNCTI), órgão consultivo do Governo em matérias de ciência, tecnologia e inovação. A primeira reunião deste orgão composto por 20 elementos decorre após decorre após a cerimónia e nela participam os ministros Fernando Alexandre,  da Educação, Ciência e Inovação, Pedro Reis, da Economia, os secretários de Estado da Ciência, Ana Paiva, e Economia, João Rui Ferreira, bem como o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e o presidente cessante do CNCTI, José Manuel Mendonça,

“Compete ao CNCTI colaborar no desenvolvimento e sustentação do sistema científico e tecnológico nacional, na internacionalização da ciência portuguesa, bem como aconselhar e fomentar a articulação transversal e interministerial das políticas de ciência e inovação”, esclarece a tutela em comunicado enviado às redações. O CNCTI deverá ainda colaborar nos debates parlamentares em matéria de ciência, tecnologia e inovação, sempre que seja solicitado pela Assembleia da República.

Segundo o documento, a curto prazo, o Governo vai contar com o apoio do CNCTI na “reflexão sobre áreas estratégicas da investigação e inovação para Portugal”, nomeadamente o enquadramento institucional das Instituições de Ensino Superior e do Sistema Científico e Tecnológico ou a “criação de instrumentos para tornar mais eficaz a transferência de conhecimento para a sociedade e para a economia”.

Criado em 2012 pelo governo PSD/CDS como, então, Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, o organismo esteve ativo até 2016 e só voltou a ter atividade em 2021.

O plenário do CNCTI é composto pelos presidentes da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Agência Nacional de Inovação (ANI) e IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, e  20 individualidades de várias áreas do conhecimento e da economia, representantes das instituições de I&D, dos centros de tecnologia e inovação, das instituições de ensino superior, dos centros académicos clínicos, de redes e consórcios de ciência e tecnologia, do meio empresarial e da comunidade científica internacional. A saber: Adélio Mendes – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto; Amélia Santos – Innuos, Faro; Anabela Raymundo – Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa; Eliano Marques – Datamentors, Madeira; Fernando Sousa – Companhia de Equipamentos Industriais (CEI), São João da Madeira; Gonçalo Quadros – Critical Software, Coimbra; Guy Villax – Hovione, Loures; Inês Lynce – INESC, Universidade de Lisboa; Isabel Furtado – TMG Automotive, Vila Nova de Famalicão; Joana Branco – BIOCANT PARK, Cantanhede; Maria Manuel Mota – FMUL e IMM, Universidade de Lisboa; Nuno Bicho – ICarEHB, Universidade do Algarve; Pedro Barquinha – CENIMAT, Universidade Nova de Lisboa; Pedro Gamboa – Universidade da Beira Interior, Covilhã; Pedro Oliveira – Nova SBE, Cascais; Raúl Fangueiro – Fibernamjcs, Universidade do Minho; Ricardo Mendes – Tekever, Lisboa; Rui Paiva – Global Head of Mobileum RISK; Teresa Mouga – MARE, Instituto Politécnico de Leiria, Peniche; e Tiago Sequeira – Universidade de Coimbra.

 

Sobre Carlos Oliveira

Durante seis anos liderou a Fundação José Neves. Anteriormente exerceu a função de secretário de Estado no XIX Governo Constitucional, liderado por Pedro Passos Coelho, com a pasta do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Carlos Oliveira também presidiu à Invest Braga, foi membro do Conselho Europeu de Inovação e integrou os Advisory Boards da COTEC, do Laboratório Ibério Internacional de Nanotecnologia (INL), da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, da Fundação da Juventude. Foi ainda membro do Independente da Euronext/Enternext para a Tech 40 Label. No ano 2000, fundou a empresa MobiComp, uma startup de serviços móveis, que vendeu à Microsoft em 2008.

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