A produção industrial da Alemanha sofreu uma queda de 2,5% em setembro face agosto, segundo dados com ajustes sazonais publicados esta quinta-feira pelo Destatis, o gabinete de estatísticas do país.
O resultado apurado é pior que o esperado por analistas consultados pelas casas de consultoria, que previam recuo de 1% da produção no período em referência. No cômputo anual, a produção da indústria alemã diminuiu 4,6% em setembro. Os dados da produção industrial de agosto foram revistos, para alta mensal de 2,6% e uma contração anual de 3%.
Do mesmo modo, as exportações da Alemanha caíram mais que o esperado em setembro, mostrando a crise que assola a economia do ‘motor’ da Europa no início do quarto trimestre.
As exportações recuaram 1,7% em setembro em comparação com o mês anterior, quando as previsões apontavam para uma de queda de 1,4%. A balança de comércio exterior apresentou um superávit de 17 mil milhões de euros em setembro, abaixo dos 21,4 mil milhões registados em agosto.
As exportações para os Estados Unidos representam cerca de 3,8% do PIB alemão, mas encontram em período de ‘stress’ dado ser possível que o novo presidente, Donald Trump, venha a impor novas tarifas aduaneiras aos produtos importados para os Estados Unidos. De qualquer modo, as exportações para os EUA aumentaram 4,8% em setembro em comparação com agosto.
Ao contrário, as exportações para a China diminuíram 3,7% – muito acima da queda de 1,8% registada em média nos países da União Europeia.
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