Mais de três décadas após ter começado a receber fundos europeus, na altura no âmbito da CEE (Comunidade Económica Europeia), hoje União Europeia, 2025 vai bater de longe todos os recordes de dinheiro enviado por Bruxelas: dez mil milhões de euros para gastar ao longo dos 365 dias.
Entre 1986 e 2023 – dizem os números mais recentes do Banco de Portugal – o país recebeu uma média anual de quatro mil milhões em apoios ao desenvolvimento do país. A partir de janeiro e até dezembro, os fundos vão, portanto, mais do que duplicar, – um verdadeiro e sem precedentes euromilhões que permitirá, se tudo correr bem, a execução de um pacote alargado de investimentos públicos e privados. Ainda de acordo com o Banco de Portugal, o “total de recebimentos da UE, desde o dia de estreia na CEE até outubro de 2023”. totalizava mais de 160 mil milhões de euros, hoje, portanto, já deverá ser mais elevado.
Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, fez as contas e concluiu que vai ser um ano excepcional, talvez irrepetível. “Nunca recebemos tantos fundos num só ano. É o maior volume de sempre”, avança ao JE, esclarecendo logo o que isso significa para o Estado e para os seu serviços – muitas vezes, segundo os empresários, lentos e excessivamente burocráticos e desconfiados a analisar e carimbar as aprovações, mas também a libertar o dinheiro, que fica em trânsito no Tesouro público.
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