O grupo IAG, responsável por companhias aéreas como Iberia e British Airways, viu o seu lucro líquido disparar até aos 2,01 mil milhões de euros no terceiro trimestre, uma subida homóloga de 15% e acima das perspetivas dos analistas.
O grupo anglo-espanhol reportou bons resultados este verão, devido à maior procura na Europa e também às viagens transatlânticas. Com resultados acima do esperado, as ações do grupo aéreo estão a subir mais de 6% na bolsa de Londres.
Entre as novidades, os responsáveis da IAG revelaram um programa de recompra de ações de 350 milhões de euros. O valor do programa reflete “a nossa confiança na estratégia e no modelo de negócio, bem como as perspetivas a longo-prazo”.
Luís Gallego, CEO da IAG, prevê um bom fim de ano, com a procura a manter-se forte nas cinco companhias aéreas de todo o grupo. Estes resultados contrastam com as suas concorrentes, que viram os seus resultados cair no terceiro trimestre, nomeadamente a Air France-KLM, Lufthansa, Ryanair e Wizz Air.
Mostram dos dados do grupo aéreo que a receita por passageiro aumentou em 1,2%, um número ligeiro face aos lucros. A comparação homóloga mais ligeira deve-se a um “trimestre comparativo excecionalmente forte em 2023”.
Importa lembrar que o grupo IAG é um dos interessados na compra da portuguesa TAP, estando, a par de outras companhias aéreas, em conversas com o ministério de Miguel Pinto Luz.
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