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Contratações temporárias diminuíram no terceiro trimestre

Segundo os barómetros do trabalho temporário, realizados pela Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos  (APESPE-RH) em parceria com o ISCTE, no nono mês do ano foram colocadas mais 2.895 pessoas, estando este classificado como o melhor mês de 2024.
13 Novembro 2024, 17h12

A colocação de trabalhadores com contrato temporário diminuiu no terceiro trimestre, em comparação com o trimestre anterior, tendo sido contratadas 90.291 pessoas neste regime. Apesar do decréscimo face ao trimestre anterior, em setembro registou-se um aumento face a agosto.

Segundo os barómetros do trabalho temporário, realizados pela Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH) em parceria com o ISCTE, no nono mês do ano foram colocadas mais 2.895 pessoas, estando este classificado como o melhor mês de 2024.

No terceiro trimestre registou-se uma diminuição de 10,44% nas colocações, face ao mesmo período do ano anterior, e de 16,4%, face a 2022. Com estes dados, conclui-se que o índice do trabalho temporário, apesar de estar abaixo dos valores registados em 2022 e 2023, está a mostrar sinais positivos de crescimento.

Entre julho e setembro, os trabalhadores com o ensino básico foram os mais predominantes nas colocações efetuadas, tendo o ensino secundário ocupado o segundo lugar.

As empresas que mais optaram por este tipo de contratação foram as de ‘fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis’, seguidas das de ‘atividades auxiliares dos transportes’ e das de ‘fornecimento de refeições para eventos e outras atividades’.

Afonso Carvalho, presidente da APESPE-RH, afirma que “apesar do aumento da contratação de trabalhadores com contrato de trabalho temporário no mês de setembro, ainda temos um claro desafio de recuperação em relação ao 3º trimestre do ano passado. No decorrer deste ano, é visível através dos diversos barómetros que divulgámos o início de uma tendência de crescimento positiva, no que diz respeito às contratações. Isto demonstra, mais uma vez, como a atual imprevisibilidade económica, política e social que se vive influenciam a contração da atividade no setor”.

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