O empresário Humberto Pedrosa, mais conhecido pelos transportes da Barraqueiro, não fecha a porta a um regresso à TAP, onde já foi acionista entre 2015 e 2021, de acordo com o “Expresso”. Esta hipótese já tinha sido avançada pelo Jornal Económico em agosto de 2023, depois da sua audição no âmbito da CPI da TAP.
No entanto, a sua entrada no capital português da companhia aérea vai depende da forma como o Governo de Luís Montenegro vai desenhar o caderno de encargos. Isto porque, segundo a publicação, Humberto Pedrosa sente que o seu investimento na TAP foi “indesejavelmente interrompido” e por isso mantém disponibilidade para assumir uma nova participação, mas ainda não falou com o Estado nem com candidatos já assumidos.
A sua participação desta vez seria em consórcio com os candidatos já existentes à compra, e com quem o Governo já admitiu estar em conversas através do gabinete do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz. Neste momento, é certo o interessa da Lufthansa, IAG (dona da British Airways e Iberia) e da Air France/KLM, mas os três players não precisam de capital extra para avançar, o que poderá ser uma desvantagem para o empresário português.
No ano passado, Humberto Pedrosa abriu a porta a um potencial consórcio nacional para assumir uma participação na TAP, no qual constavam o nome de Diogo Lacerda Machado, ex-administrador da companhia aérea e antigo consultor do Governo de António Costa para negócios com privados – que foi detido na Operação Influencer por influências em temas governativos -, e o dono da Avinca, Germán Efromovich.
Lembrar que o Estado português, na altura de António Costa, comprou a participação de 22,5% que Humberto Pedrosa tinha na Atlantic Gateway, com o objetivo de a nacionalizar a 100% como viria a acontecer em dezembro de 2021, quando abandonou o conselho de administração. A saída de David Neeleman aconteceu no ano anterior.
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