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Rendas descem em Lisboa no terceiro trimestre, mas inquilinos estão dispostos a pagar mais

Alugar um apartamento mobilado em Lisboa, através da plataforma HousingAnywhere, custava em média 1.792 euros, menos 10% face ao trimestre homólogo, mas as intenções de gastos dos inquilinos subiram 16,7%, para um preço médio de 1.400 euros.
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19 Novembro 2024, 12h36

Um valor de 400 de euros entre o custo das rendas e as expetativas dos inquilinos. Esta é a verba que separa os mercados de Lisboa e Porto, sendo que as duas cidades apontam para rumos diferentes neste segmento imobiliário. No caso da capital portuguesa, alugar um apartamento mobilado em Lisboa, através da plataforma HousingAnywhere, custava em média 1.792 euros no terceiro trimestre, menos 10% face ao trimestre homólogo, sendo que as intenções de gastos dos inquilinos subiram 16,7%, para um preço médio de 1.400 euros.

A plataforma de arrendamento divulgou esta terça-feira os dados do terceiro trimestre do Rent Gap Monitor, que destaca a diferença entre os preços das rendas e o valor máximo que os inquilinos estão dispostos a gastar.

Em relação a Lisboa, a diferença entre o valor de mercado e as expetativas das pessoas caiu no espaço de um ano dos 800 euros para os 392 euros.

Já no que diz respeito à cidade do Porto verificou-se uma subida no preço das rendas de 11,1%, para um valor médio de 1.500 euros. Também na Invicta os inquilinos estão dispostos a pagar um valor mais elevado de renda, embora o crescimento fique abaixo de Lisboa, fixando-se nos 5,7%, sendo que, os inquilinos esperavam encontrar apartamentos na plataforma HousingAnywhere por 1.099 euros.

Por outro lado, a diferença entre o valor de mercado e as expetativas dos portuenses aumentou quase 30%, em comparação com os 310 euros registados no ano passado.

Para a edição do terceiro trimestre de 2024 do Rent Gap Monitor, a HousingAnywhere analisou 6,3 milhões de pesquisas realizadas por mais de 463.073 utilizadores que procuravam alojamento em 28 cidades europeias durante os terceiros trimestres de 2024 e 2023.

As cidades analisadas foram: Amesterdão, Atenas, Barcelona, Berlim, Bolonha, Bruxelas, Budapeste, Colónia, Düsseldorf, Florença, Frankfurt, Hamburgo, Helsínquia, Lisboa, Madrid, Milão, Munique, Paris, Porto, Praga, Roma, Roterdão, Estugarda, Haia, Turim, Utrecht, Valência, Viena.

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