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Valor aplicado em Certificados de Aforro sobe para mais de 34 mil milhões em outubro

As famílias voltam a aplicar poupanças nos Certificados de Aforro, isto depois do Governo ter anunciado alterações ao regime aplicável aos mesmos.
21 Novembro 2024, 14h26

Os particulares tinham 34.127,89 milhões de euros em Certificados de Aforro em outubro, um valor que supera o acumulado até setembro, que era de 33.887,89 milhões de euros, e ultrapassa mesmo o stock do mesmo mês do ano passado, no qual o montante ascendia a 34.071,5 milhões de euros.

As famílias voltam assim a aplicar poupanças nos Certificados de Aforro, isto depois do Governo ter anunciado alterações ao regime aplicável aos mesmos. O Diploma já foi publicado em Diário da República, no passado dia 30 de outubro, para entrar em vigor 30 dias depois, ou seja no fim de novembro. O IGCP terá, depois, três meses para regulamentar o novo procedimento de conversão dos certificados de aforro titulados.

A série F de Certificados de Aforro, aquela que está aberta a novas subscrições, tinha até agora um limite máximo de 50 mil euros por aforrador. Esse valor passa agora a ser de 100 mil euros. Cumulativamente nas aplicações nas séries E e F, o limite máximo passa de 250 mil para 350 mil euros. Outra das alterações é o alargamento do prazo de prescrição dos Certificados de Aforro, caso o valor não seja reclamado após a morte do aforrador. O prazo passa a ser de 20 anos, quando antes era de 10 anos, começando a contar desde a morte do detentor dos certificados. Caso não sejam reclamados, os montantes revertem para o Fundo de Regularização da Dívida Pública (FRDP).

Já no que toca aos Certificados do Tesouro, continuam a registar mais resgates do que subscrições. Em outubro o stock somava 10.010,74 milhões de euros, enquanto em setembro o valor era de 10.100,12 milhões e no mesmo período de 2023 o montante ascendia a 11.447,89 milhões de euros.

 

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