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Pacheco de Amorim contraria posição do Chega sobre fim do corte no salário dos políticos

O dirigente do Chega, que também é vice-presidente da Assembleia da República, disse à Renascença que “quando tudo for reposto, também aos políticos (o corte) pode e deve ser reposto”.
Diogo Pacheco de Amorim com André Ventura
11 Dezembro 2024, 08h24

Diogo Pacheco de Amorim manifestou, em declarações à Rádio Renascença esta terça-feira, uma posição contrária à do seu partido relativamente ao fim do corte de 5% no salário dos políticos. Se o Chega se manifestou contra esta reposição dos salários, um dos mais destacados dirigentes do partido mostra-se a favor da alteração.

Recorde-se que a polémica em torno do fim deste corte de 5%, aprovado no Parlamento com os votos a favor do PSD, PS e CDS, marcou o dia da aprovação do Orçamento do Estado no Parlamento no final do mês passado. O Chega, que votou contra a medida juntamente com a Iniciativa Liberal, instalou várias faixas nas janelas dos seus gabinetes na Assembleia da República como forma de manifestação contra a medida.

O dirigente do Chega, que também é vice-presidente da Assembleia da República, disse à “RR” que “quando tudo for reposto, também aos políticos (o corte) pode e deve ser reposto”. Apesar de Pacheco de Amorim não especificar a que cortes se refere, o dirigente afirma que há classes que ainda tiveram direito a essa reposição.

Apesar da posição de Pacheco de Amorim, o Chega, através do seu líder André Ventura, considera que o fim destes cortes “é incompreensível e até escandaloso”, sendo que o fim destes corte só deve ser efetivado “quando os portugueses tiverem salários e pensões dignas”

 

 

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