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Três reatores da nova unidade da Galp de produção de biocombustíveis avançados recebidos em Sines

Este projeto, que empregará na fase de construção cerca de 750 trabalhadores em termos médios e 1.150 no pico, irá criar 76 postos de trabalho permanentes durante a fase de operação.
19 Dezembro 2024, 23h24

Os três reatores da nova unidade de produção de biocombustíveis avançados da Galp chegaram esta quarta-feira à Refinaria de Sines, onde irão produzir combustível para aviação e gasóleo de origem biológica a partir de 2026. Os reatores foram descarregados esta semana no Terminal XXI do Porto de Sines.

“A chegada destes reatores é um marco importante no projeto de transformação da refinaria, pioneiro na Europa: será a primeira unidade de produção de biocombustíveis avançados integrada num sistema refinador que inclui uma unidade de produção de hidrogénio verde à escala industrial, igualmente em construção na refinaria de Sines”, revela a Galp em comunicado.

“Estes projetos, dois dos maiores desta natureza, representam um investimento global de 650 milhões de euros”, avança o CEO da empresa em comunicado.

“Trata-se de um contributo significativo para a transformação e o crescimento do sector industrial em Portugal, colocando a Galp na vanguarda do desenvolvimento de soluções de baixo carbono imprescindíveis para a transição energética”, afirma Filipe Silva, presidente executivo da Galp.

A Galp diz que a unidade de hidrogénio verde, representando um investimento de 250 milhões, terá a capacidade de 100 MW (megawatt) de eletrólise e produzirá até 15 mil toneladas de hidrogénio renovável por ano.

Já a unidade de biocombustíveis avançados, em que se integram estes reatores, mobiliza um investimento de 400 milhões em parceria com a japonesa Mitsui e terá uma capacidade de produção de 270 mil toneladas por ano.

Este projeto, que empregará na fase de construção cerca de 750 trabalhadores em termos médios e 1.150 no pico, irá criar 76 postos de trabalho permanentes durante a fase de operação.

Esta unidade irá receber óleos vegetais e gorduras animais devidamente tratadas e transformá-las em combustível utilizado na aviação e em gasóleo de origem biológica com características idênticas ao gasóleo utilizado nos motores de combustão. “É no interior destes reatores que se processará essa reação química, pela injeção de hidrogénio e aumento da pressão e da temperatura”.

 

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