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A poderosa família Agnelli já está a mudar a estratégia de Carlos Tavares

Os Kennedy de Itália dominam a Stellantis. John Elkann saiu dos bastidores para assumir o rumo da companhia após a saída do gestor luso pelos problemas vividos pela marca no importante mercado norte-americano.
FILE PHOTO: Chairman of Ferrari and Stellantis John Elkann attends an event to inaugurate Ferrari’s new ‘e-building’ facility where the luxury sportscar maker is testing lines before an expected start of car production in early 2025, in Maranello, Italy, June 21, 2024. REUTERS/Daniele Mascolo/File Photo
20 Dezembro 2024, 08h15

A família Agnelli de Turim é a versão moderna e republicana da Casa de Sabóia, a ex-família real italiana. São conhecidos como os “Kennedys de Itália” e o seu poder e riqueza têm andado de mãos dadas com tragédias pessoais e desavenças dentro do clã de Piemonte.

O patriarca Giovanni Agnelli fundou a Fiat há 125 anos, mas o seu neto Gianni Agnelli foi o responsável pelo crescimento da marca na Itália do pós-guerra, onde chegou a ser responsável por mais de 4% do PIB italiano. Conhecido por viver uma vida de playboy internacional, o tempo do glamour de Gianni Agnelli desapareceu e a italiana Fiat tornou-se numa multinacional com 14 marcas e a quarta maior empresa mundial: a Stellantis. John Elkann (1976), o neto de Gianni Agnelli, é quem lidera agora a empresa.

Uma das suas primeiras decisões foi aumentar a produção em Itália a partir de 2026 e a garantia de que vai manter estas fábricas abertas até 2032, aliviando a tensão que existia entre Carlos Tavares e o Governo de Giorgia Meloni. O plano é investir dois mil milhões no próximo ano. Emprega 40 mil trabalhadores em Itália.

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