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Bayrou enfrenta as primeiras dificuldades

Ainda não formou governo e as primeiras ameaças de censura já começaram a ser-lhe enviadas, tanto à direita como à esquerda. Nem uma semana, foi quando durou o ‘estado de graça’ de François Bayrou.
François Bayrou
Francois Bayrou, leader of French centrist party MoDem (Mouvement Democrate), arrives to attend the second plenary session of the Conseil National de la Refondation (CNR – National Council for Refoundation) at the Elysee Palace in Paris, France, December 12, 2022. REUTERS/Gonzalo Fuentes
21 Dezembro 2024, 18h00

Ainda não conseguiu formar governo, mas o primeiro-ministro François Bayrou, já está a sentir a facilidade com que a oposição gere a sua agenda. À (extrema) direita e à esquerda, Bayrou foi informado de que, à partida, poderia contar com a chamada não-censura, mas tudo isso passou à história. O vice-presidente do Rassemblemente National (RN), Sébastien Chenu, ameaçou François Bayrou com censura se o primeiro-ministro “não levar em conta os erros que Michel Barnier cometeu, tanto em termos de forma como do mérito” na preparação do orçamento. Ou seja, o partido de Marine Le Pen e Jordan Bardella, que inicialmente passou um ‘cheque em branco’ a Bayrou, voltou atrás. A não ser que, disse ainda, “se nos ouvir, se aceitar propostas” do partido para poupar dinheiro e reduzir o défice público. Se François Bayrou “esteve atento aos erros, às incoerências de Michel Barnier e não os reproduzir, então poderá construir um orçamento”.

Também o centrista Les Republicains (LR) já se mostrou mais próximo de Bayrou que aquilo que alega atualmente. Bruno Retailleau, ministro do governo de Michel Barnier e membro destacado do partido, disse, citado pela imprensa francesa, que, neste momento, e enquanto decorrem negociações para a futura equipa governamental, “não sei se estão reunidas condições para eu continuar”. E insistiu: “não estão reunidas neste momento” as condições para a entrada da LR no próximo governo. “Só poderei permanecer no governo se conseguir levar a cabo a política que a maioria do povo francês quer para restaurar a autoridade, a firmeza, a ordem pública, nas ruas e nas nossas fronteiras”.

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