Dos carros às joias de luxo: mineral raro é o mais caro do mundo e já duplica o valor do ouro

A procura pelo metal ródio tornou-o num ativo cada vez mais valorizado na indústria pela sai resistência à corrosão, versatilidade e múltiplas aplicações, tendo o seu preço superado o preço do ouro, sendo um dos metais mais caros do mundo.

Este metal é usado, principalmente, como catalisador em veículos a gasolina, onde desempenha um papel crucial na redução de emissões. Para além desta utilidade, o metal é também usado para o fabrico de joias de luxo, segundo o jornal “El Economista”.

A indústria é o setor que mais impulsiona a procura por este metal, sendo responsável por utilizar cerca de 85% do ródio produzido.

De acordo com o jornal a procura por este metal disparou nos últimos tempos, com as estatísticas a apontarem para que a procura tenha chegado às 1,11 milhões de onças em 2022. Toda esta procura fez com que o seu preço chegasse aos 4.660 dólares por onça (cerca de 448 euros por grama).

No entanto, existe escassez deste metal, o que ajuda a que o seu preço seja elevado. A África do Sul é o principal produtor mundial, uma vez que este metal não é extraído diretamente, mas resulta de um subproduto da mineração de platina.

Contudo, recentemente foram descobertos novos depósitos de ródio na América do Sul, em países como a Colômbia e o Brasil, esta descoberta vai colocar estes dois países como importantes players no mercado global deste metal.