A Segurança Social gastou cerca de 27,5 milhões de euros entre janeiro e novembro com a atribuição do subsídio de desemprego parcial, revelou fonte oficial do instituto à agência Lusa.
Esta prestação abrange os beneficiários que iniciem atividade por conta de outrem com contrato a tempo parcial ou uma atividade independente e desde que o valor da remuneração seja inferior ao subsídio de desemprego.
Em novembro “registavam-se 180.227 beneficiários de prestações de desemprego, dos quais 3.991 beneficiavam de subsídio de desemprego parcial”, isto é, 2,2% do total, de acordo com os dados mais recentes da Segurança Social, enviados à Lusa.
Dos quase quatro mil beneficiários, 2.056 eram trabalhadores por conta de outrem, 1.917 trabalhadores independentes, 14 trabalhadores por conta de outrem e trabalhadores independentes e quatro trabalhadores de serviço doméstico.
Em novembro, o valor médio por beneficiário foi de 691,69 euros, sendo que a Segurança Social gastou cerca de 2,76 milhões de euros com a atribuição desta prestação aos 3.991 beneficiários.
No acumulado do ano e até novembro, a despesa ascendeu a 27.508.917,90 euros.
O subsídio de desemprego parcial pode ser pedido presencialmente, nos serviços de atendimento da Segurança Social ou ‘online’, “via Segurança Social Direta (nas situações em que não tenha subsídio de desemprego em curso)”, explicou fonte oficial do instituto.
O montante do subsídio de desemprego parcial corresponde à diferença entre o valor do subsídio de desemprego acrescido de 35% do seu valor e a retribuição do trabalho para os trabalhadores por conta de outrem.
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