O investimento em imobiliário comercial de rendimento ultrapassou os 2,3 mil milhões de euros no ano passando, o correspondente a uma subida em torno de 44% em termos homólogos.
De acordo com Francisco Horta e Costa, managing director na CBRE Portugal, o ano passado “foi de facto um ano de recuperação e retoma da confiança face ao ano anterior”.
“Com o recuar da inflação e consequente descida das taxas de juro voltou a registar-se um dinamismo interessante nas transações o que, aliando aos fundamentos que o nosso país apresenta, imprimiu novamente ritmo no mercado e fez com que os investidores voltassem a considerar de forma séria as oportunidades que Portugal tem para oferecer no mercado imobiliário. Mais uma vez com a venda de centros comerciais e hotéis de renome estes setores destacaram-se nas suas performances, mas prevemos que a procura por produtos alternativos como as residências de estudantes, saúde e senior living continue a aumentar”, analisou o mesmo responsável, citado na nota da CBRE.
De acordo com a consultora, a região de Lisboa captou metade do montante investido, seguido do Algarve, com 8%, à boleia “do enorme dinamismo” da hotelaria, e do Porto, com 4%.
No sector hoteleiro, 42% do investimento é de origem estrangeira. “A distribuição por setores posiciona o retalho como setor estrela, nomeadamente com 50% do volume de investimento e hotelaria com 23%, seguidos do setor de escritórios com 14%, residências de estudantes que representaram 8% e os setores de industrial e logística na cauda da tabela, com 4%. No setor de industrial e logística o baixo volume de investimento captado prende-se sobretudo com a falta de oferta para satisfazer a procura latente”, detalha a CBRE em comunicado.
“As yields têm se mantido geralmente estáveis, no entanto, alguns setores, como High Street Retail, Centros Comerciais e Residências de Estudantes, já apresentam sinais de compressão. Com a esperada redução do custo do capital próprio e do financiamento, prevê-se que as yields acompanhem essa mesma tendência de descida. No entanto, esta tendência é ainda afetada pelas dificuldades que atravessam países como a Alemanha, França e Reino Unido”, explica, ainda, a consultora imobiliária.
Passando à atividade da CBRE, o ano passado garantiu à consultora 83 transações, menos 17% do que o registado em 2023.
De acordo com Francisco Horta e Costa, managing director na CBRE Portugal, o ano passado “foi de facto um ano de recuperação e retoma da confiança face ao ano anterior”.
“Com o recuar da inflação e consequente descida das taxas de juro voltou a registar-se um dinamismo interessante nas transações o que, aliando aos fundamentos que o nosso país apresenta, imprimiu novamente ritmo no mercado e fez com que os investidores voltassem a considerar de forma séria as oportunidades que Portugal tem para oferecer no mercado imobiliário. Mais uma vez com a venda de centros comerciais e hotéis de renome estes setores destacaram-se nas suas performances, mas prevemos que a procura por produtos alternativos como as residências de estudantes, saúde e senior living continue a aumentar”, analisou o mesmo responsável, citado na nota da CBRE.
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