O presidente da Lusomorango acredita que a exportação dos pequenos frutos pode ser um fator determinante no equilíbrio da economia portuguesa. “Os pequenos frutos podem ser os campeões da economia”, afirmou Loïc de Oliveira na apresentação do relatório sobre o Impacto do Perímetro de Rega do Mira e da Produção e Comercialização de Pequenos Frutos realizado pela consultora EY, que decorre na sede da consultora em Lisboa esta terça-feira.
Com um peso atual de 14% nas exportações portuguesas, os pequenos frutos têm, no entender do presidente da Lusomorango, “um potencial único” pela sua riqueza em sabor e frescura. Contudo, avisa que é preciso uma maior atenção política, nomeadamente na região de Odemira.
“É minha convicção que temos de ganhar a atenção política para o diamante em bruto que é Odemira e que hoje carrega um peso injusto para quem vive lá”, referiu.
O presidente da Lusomorango salientou também a importância de gerar cada vez mais conhecimento nos tempos em que vivemos e onde há cada vez mais populismo.
“Nos últimos anos ainda antes da pandemia, a Lusomorango tem vindo a fazer do conhecimento uma causa. É preciso conhecimento para levar água onde ela existe em excesso para onde ela não existe. É assim também para a questão da mão de obra imigrante, onde o trabalho agrícola tem permitido rendimento e uma melhor perspetiva de futuro”, sublinhou.
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