As ações do BCP superaram esta segunda-feira a fasquia dos 50 cêntimos, algo que não acontecia há quase nove anos. Uma valorização que acompanha a tendência de ganhos no setor bancário europeu e que pode refletir a confiança dos investidores no desempenho do banco.
Os títulos do banco liderado por Miguel Maya estão a subir 1,12% para 50 cêntimos, um máximo desde maio de 2016, quando alcançaram os 51,93 cêntimos. O Stoxx 600 Banks – o índice que mede o desempenho do setor financeiro europeu – avança perto de 0,5%.
As ações do BCP mantêm, assim, a tendência verificada em 2024. Foi a cotada que mais valorizou na bolsa portuguesa, subindo quase 70% e conseguido subir pelo quarto ano consecutivo. Uma evolução que se verifica num período em que a instituição financeira apresentou o seu plano estratégico 2025-2028 que aponta para um lucro médio anual de mil milhões até 2028 e para uma distribuição de dividendos que pode ir até 75% do resultado.
A subida das ações do BCP estão a ajudar a travar perdas mais expressivas do índice de referência nacional. O PSI está a recuar 0,2% para 6.552,08 pontos, pressionado pela Nos. A cotada está a perder 2,53% para 3,28 euros.
Também o grupo EDP está a recuar. A casa-mãe perde 1,71% para 3,095 euros e a EDP Renováveis cede 1,67% para 9,41 euros.
No retalho, a Jerónimo Martins também está a contribuir para estas perdas ao cair 0,53% para 18,94 euros.
Notícia atualizada
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