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Cushman & Wakefield supera os 30% na transação de escritórios em Lisboa e Porto

A empresa foi responsável pelas maiores operações registadas no mercado de escritórios em cada uma das cidades.
21 Janeiro 2025, 17h10

O mercado de escritórios nacional observou, em 2024, aumentos significativos nos volumes de absorção nas duas principais cidades do país em comparação com o ano anterior.

Em linha com esse crescimento, a Cushman & Wakefield (C&W) registou um dos melhores anos de sempre na sua atividade de Office Agency, tendo colocado um total de 78.061 m² de escritórios nas áreas da Grande Lisboa e Grande Porto.

Em Lisboa, a C&W transacionou 60.662 m², enquanto no Porto foram colocados 17.399 m², traduzindo, respetivamente, uma quota de envolvimento de 31% e 33% nestes mercados.

A empresa foi responsável pelas maiores operações registadas no mercado de escritórios em cada uma das cidades.

Em Lisboa, destaca-se o processo de assessoria à Atenor e BESIX RED na venda do projeto WellBe (26.000 m²), no Parque das Nações, à Caixa Geral de Depósitos, que terá aí a sua nova sede a partir do verão de 2026.

No Porto, a C&W assessorou o arrendamento do novo escritório da Deloitte (10.000 m²), no edifício Mutual – Campo Alegre Offices, que está a ser totalmente reabilitado, com conclusão de obra prevista para o segundo trimestre de 2025.

Pedro Salema Garção, Partner e Head of Offices da Cushman & Wakefield Portugal, afirma que “no atual contexto de crescimento do mercado, acreditamos que a procura por grandes áreas de escritórios vai manter-se ativa e a resposta passará por uma oferta de qualidade, com o desenvolvimento ou renovação de edifícios modernos, sustentáveis e centrados na experiência dos utilizadores, refletindo o modo como as empresas estão a abordar os espaços de trabalho e contribuindo para continuar a dinamizar o mercado de ocupação de escritórios” .

O responsável acrescenta que “tanto os ocupantes como os próprios colaboradores estão a compreender que a liberalização do trabalho remoto tem consequências e, tanto por alteração das políticas corporativas de muitas empresas como por decisão espontânea da força de trabalho, estamos a assistir a níveis crescentes de presença no escritório”.

Salema Garção expressou ainda satisfação com o desempenho da empresa, ao afirmar que “num ano de grande pujança do mercado, nós conseguimos crescer ainda a maior velocidade e reforçar muito a nossa quota de transações. A equipa é muito sénior e muito madura, e os clientes entendem a nossa proposta de valor”.

As rendas prime deverão continuar a subir em praticamente todas as zonas, sustentadas por uma maior procura e pela crescente atratividade dos espaços de qualidade.

Além disso, Portugal continua a afirmar-se como um destino privilegiado para centros de serviços partilhados e projetos estratégicos de multinacionais, reforçando a sua atratividade enquanto hub empresarial de excelência.

 

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