A ADSE foi outro dos temas abordados durante a sessão plenário da Assembleia Legislativa da Madeira. O PCP questionou “quem é que quer dar cabo” deste sistema dando como exemplo privados que praticam preços justos e outros que cobram preços exorbitantes.
“O paracetamol foi cobrado a 16 cêntimos num privado e noutro cobrou-se 3,60 euros. Quem defende que existam preços justos e outros que existam preços agiotas que roubam dinheiro dos trabalhadores da administração pública”, voltou a questionar Ricardo Lume, deputado do PCP.
O comunista afirmou que existem privados que “fazem trabalho justo e apresentam preços justos” e outros que “apresentam preços exorbitantes fora de qualquer contexto”.
Em resposta, o PS, através de Victor Freitas, explicou que os socialistas defendem que a Região “só deve contratar com os privados quando esgotado todos os recursos públicos, humanos, materiais”, ou quando “o serviço público não tem capacidade para dar resposta”.
Relativamente à diferença de preços praticados pelo privado, o deputado socialista sublinhou que o Tribunal de Contas instruiu essas empresas a devolver o dinheiro.
“É por isso que vemos o CDS-PP aflito em relação ao sistema privado de saúde porque em relação ao sistema público de saúde eles votaram contra o Sistema Nacional de Saúde em 1979”, disse Victor Freitas.
De salientar que várias entidades privadas de saúde manifestaram vontade de sair da ADSE.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com