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PCP questiona “quem é que quer dar cabo” da ADSE e denuncia preços exorbitantes praticados por privados

Os comunistas dão como exemplo privados que cobram 16 cêntimos por paracetamol enquanto outros cobram 3,60 euros. “Quem defende que existam preços justos e outros que existam preços agiotas que roubam dinheiro dos trabalhadores da Administração Pública”, voltou a questionar Ricardo Lume, deputado do PCP, na Assembleia Legislativa da Madeira.
27 Fevereiro 2019, 10h15

A ADSE foi outro dos temas abordados durante a sessão plenário da Assembleia Legislativa da Madeira. O PCP questionou “quem é que quer dar cabo” deste sistema dando como exemplo privados que praticam preços justos e outros que cobram preços exorbitantes.

“O paracetamol foi cobrado a 16 cêntimos num privado e noutro cobrou-se 3,60 euros. Quem defende que existam preços justos e outros que existam preços agiotas que roubam dinheiro dos trabalhadores da administração pública”, voltou a questionar Ricardo Lume, deputado do PCP.

O comunista afirmou que existem privados que “fazem trabalho justo e apresentam preços justos” e outros que “apresentam preços exorbitantes fora de qualquer contexto”.

Em resposta, o PS, através de Victor Freitas, explicou que os socialistas defendem que a Região “só deve contratar com os privados quando esgotado todos os recursos públicos, humanos, materiais”, ou quando “o serviço público não tem capacidade para dar resposta”.

Relativamente à diferença de preços praticados pelo privado, o deputado socialista sublinhou que o Tribunal de Contas instruiu essas empresas a devolver o dinheiro.

“É por isso que vemos o CDS-PP aflito em relação ao sistema privado de saúde porque em relação ao sistema público de saúde eles votaram contra o Sistema Nacional de Saúde em 1979”, disse Victor Freitas.

De salientar que várias entidades privadas de saúde manifestaram vontade de sair da ADSE.

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