Um estudo independente realizado pela Nickel, instituição financeira de pagamentos, em parceria com a Data E, revela que 73% dos inquiridos que ainda não trabalham com uma instituição financeira digital, mas tencionam abrir conta no futuro.
No que diz respeito ao conhecimento de instituições financeiras digitais, mais de 95% dos portugueses analisados pelo estudo dizem que as conhecem.
Os mais de 73% dos que ainda não possuem uma conta digital e que tencionam aderir no futuro são do Norte, Lisboa e Alentejo. “De destacar ainda um crescimento nas intenções de abertura de conta em instituições financeiras digitais na região do Algarve, com um crescimento de 154% em 2024, face a 2023”, diz a Nickel, banco digital.
O estudo revela também que mais de 65% dos portugueses têm um grau de satisfação baixo com o seu banco, com as regiões do Centro, Alentejo e Norte a apresentarem os valores mais elevados de insatisfação em relação à média nacional. No entanto, apesar do reduzido nível de satisfação, apenas 13% demonstram uma forte intenção para uma mudança. Apenas na região centro se verifica uma tendência mais próxima dos 20%.
Em relação ao histórico de mudança de instituição, três em cada dez inquiridos afirmam que a última vez que mudaram de banco foi há mais de cinco anos, 22,6% revela que nunca mudou de instituição financeira e 30% refere que a última vez que mudou de banco foi há mais de dez anos. O que revela alguma imobilidade na mudança de banco.
Mas segundo o estudo, há razões para considerar uma mudança nos próximos 12 meses nomeadamente “o elevado custo das comissões de manutenção, o pagamento de comissões consideradas desnecessárias e o preçário elevado e pouco competitivo”.
O mesmo estudo revelou que 47% dos portugueses opta por ter conta em mais do que um banco devido a fatores como a diversificação de risco, a existência de contas poupança ou de investimento em instituições diferentes, a contratação de créditos em bancos específicos ou uma melhor gestão dos gastos.
Este estudo foi desenvolvido pela Nickel em parceria com a Data E, tendo sido realizado entre 27 e 31 de maio de 2024 a 1026 indivíduos residentes em Portugal (Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira), com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos e com uma distribuição geográfica dividida por NUTS II.
João Guerra, CEO da Nickel Portugal, diz que “este estudo revela que os portugueses, apesar de não estarem satisfeitos com o seu banco, apresentam uma resistência à mudança. Possivelmente, fatores como a burocracia implícita ou o desconhecimento do mecanismo da mobilidade bancária contribuem para este efeito”.
“No entanto, o estudo demonstra também que muitos portugueses já conhecem soluções digitais e, pelo que verificamos nas intenções de adesão, valorizam a simplicidade e agilidade destas soluções. Ao mesmo tempo parecem reconhecer que o processo de adesão é rápido e intuitivo, reforçando os seus benefícios, como a gestão financeira simples e os custos reduzidos”, afirma.
O CEO diz que “na Nickel, o nosso modelo híbrido – que combina a conveniência do digital com a proximidade da maior rede física de pontos de venda a nível nacional -, permite aos nossos clientes pagar apenas pelos serviços que realmente utilizam. Queremos ajudá-los a ultrapassar a resistência à mudança, oferecendo uma alternativa simples, justa, e totalmente adaptada às necessidades do dia a dia”.
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