O fundo de capital de risco da Crest Capital (o Crest Agro), constituído no âmbito do Programa Consolidar gerido pelo Banco Português de Fomento, está na pole position para entrar no capital da empresa agrícola Vale da Rosa, noticia o Jornal Económico desta sexta-feira.
Conhecida pelas uvas sem grainhas, a empresa entrou no fim de 2024 em PER — Processo Especial de Revitalização e tem uma dívida à banca superior a 15 milhões de euros.
Segundo apurou o Jornal Económico, o fundo Crest Agro está a negociar com os bancos credores e com o acionista, o comendador António Silvestre Ferreira, uma solução para viabilizar a empresa em dificuldades financeiras. Mas, apesar de estar perto, ainda não está fechado o acordo com o fundo de Marco Lebre, segundo fontes conhecedoras do processo.
Na lista de créditos não subordinados, e com mais de 10% desses créditos, está o BPI, Na lista de bancos credores, segundo o Citius, está ainda, a CGD, o BCP, o BBVA, o Santander, o Novobanco, o Bankinter e o Banco Montepio.
Em dezembro, duas empresas (Vale da Rosa – Sociedade Agrícola e a Uval ) e o empresário António Silvestre Ferreira em nome individual, entraram no Tribunal Judicial da Comarca de Beja com um pedido para um Processo Especial de Revitalização, alegando que se encontram “em situação económica difícil, mas reunindo as condições necessárias para encetar negociações com os respetivos credores com vista a concluir a celebração de acordos de pagamento com estes”, segundo os despachos judiciais entretanto noticiados pelo Negócios.
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