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Centeno escolhe ex-Governador António de Sousa para a Comissão de Vencimentos do Banco de Portugal

Joaquim Miranda Sarmento – que quer revitalizar o órgão que deve definir os salários dos membros do conselho de administração do Banco de Portugal – pediu a Mário Centeno para designar um antigo governador que faça parte do conselho consultivo para integrar a comissão de vencimentos.
31 Janeiro 2025, 10h27

Joaquim Miranda Sarmento – que quer revitalizar o órgão que deve definir os salários dos membros do conselho de administração do Banco de Portugal – pediu a Mário Centeno para designar um antigo governador que faça parte do conselho consultivo para integrar a comissão de vencimentos. A escolha recaiu sobre António de Sousa, segundo noticia hoje na edição que está nas bancas o Jornal Económico.

A  lei prevê que a comissão de vencimentos tem de incluir um antigo governador, mas que tem de ser designado para o efeito pelo Conselho Consultivo que só esta quinta-feira viu os novos membros aprovados pelo Governo em Conselho de Ministros.

Esta comissão é presidida pelo Ministro das Finanças (ou um seu representante) e composta pelo presidente do conselho de auditoria, que é Óscar Machado de Figueiredo e pelo antigo governador do banco central que ainda falta designar pelo conselho consultivo. Órgão que por sua vez é presidido pelo governador e integra os vice-governadores (Luís Máximo dos Santos e Clara Raposo); os antigos governadores; o presidente do conselho de auditoria do BdP; quatro personalidades de reconhecida competência em matérias económico-financeiras e empresariais; o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (Vítor Bento); o presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público (Miguel Martín); e representantes das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, a designar pelos respetivos órgãos de governo próprio”, segundo o site do BdP.

O objetivo de Joaquim Miranda Sarmento ao revitalizar as comissões de vencimento do BdP, é fazer uma análise aos atuais salários da administração liderada por Mário Centeno. Isto acontece depois da polémica gerada em torno da escolha de Hélder Rosalino, ex-administrador do BdP, para secretário-geral do Governo. Nomeadamente o salário que iria receber, que é o salário atual de 15 mil euros, enquanto consultor.

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