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Turismo regista subida de 4% nas dormidas em 2024

Portugal teve 80,3 milhões de dormidas enquanto que o número de hóspedes aumentou 5,2% para 31,6 milhões, em 2024, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
31 Janeiro 2025, 11h20

Portugal fechou 2024 com uma subida de 4%, nas dormidas para 80,3 milhões, enquanto que o número de hóspedes aumentou 5,2% para 31,6 milhões, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“As dormidas dos mercados externos predominaram (70,3% do total de dormidas em 2024), totalizando 56,4 milhões, e registaram um crescimento de 4,8%. O mercado interno contribuiu com 23,9 milhões de dormidas (+2,4%). O Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2024, representando 18,1% das dormidas de não residentes (+2,7%). Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total), espanhol (quota de 9,7%), norte americano (9,2%) e francês (8,0%). Entre os 10 principais mercados emissores em 2024, os maiores crescimentos registaram-se nos mercados canadiano e norte americano (+17,1% e +12,1%, respetivamente)”, indicam os dados do INE.

Em dezembro os hóspedes e as dormidas aumentaram 3,6% e 2,9%, para 1,9 milhões e 4,2 milhões.

“As dormidas de residentes registaram um aumento de 0,6% (+22,2% em novembro), correspondendo a 1,6 milhões, enquanto as dos não residentes registaram um crescimento de 4,4% (o mesmo crescimento que em novembro), totalizando 2,6 milhões. Nos mercados externos, o britânico manteve-se como principal mercado emissor (quota de 13,7%), tendo registado um ligeiro decréscimo (-0,2%), seguido da Espanha (peso de 13,2%), que diminuiu 10%. Entre os 10 principais mercados emissores em dezembro, o mercado polaco voltou a destacar-se pelo maior aumento (+13,9%)”, adiantou o INE.

As Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores tiveram os maiores aumentos nas dormidas na ordem dos 8,8% e dos 4,4%, enquanto que o Oeste e Vale do Tejo e o Centro foram as únicas regiões do país a terem quebras que se fixaram em -3% e -0,3%.

“A ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico, em dezembro, atingiu 32,2% e 39,2% nas taxas líquidas de ocupação-cama e ocupação-quarto, respetivamente (-0,1 p.p. e -0,2 p.p., pela mesma ordem)”, dizem os dados do INE, relativamente a dezembro.

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