[weglot_switcher]

Pessimismo de Lagarde em Davos ecoa preocupações das empresas

Presidente do BCE tentou destacar pontos positivos da economia europeia, mas concordou que os desafios constituem uma “crise existencial”. Mas, como qualquer crise, é também uma oportunidade de união e reforma.
epa11204101 European Central Bank (ECB) President Christine Lagarde addresses a press conference following the meeting of the ECB Governing Council in Frankfurt am Main, Germany, 07 March 2024. EPA/CHRISTOPHER NEUNDORF
1 Fevereiro 2025, 18h00

Crise existencial”: a expressão não é da presidente do Banco Central Europeu (BCE), mas a sua concordância é um sinal forte e não deixa ninguém indiferente, sobretudo face à exuberância macroeconómica norte-americana, onde tem pulverizado os indicadores europeus. Com uma economia mais aberta do que a dos EUA, a UE fica mais vulnerável às tensões no comércio internacional, mas não deve perder de vista as capacidades que tornam o bloco numa potência, sublinhou Lagarde.

“A eleição de Donald Trump deve ser um impulso para que a Europa aja rapidamente, como tem demonstrado frequentemente em situações de crise”, começou por referir a presidente do BCE, concordando que a União enfrenta uma ameaça existencial e, como tal, deve unir-se em torno dos seus pontos fortes. Um deles, continua, é a capacidade de poupança das famílias europeias – mas tal tem de ser canalizado para a economia interna, em vez do atual paradigma de investimento noutras geografias, sobretudo nos EUA.

Para Lagarde, o regresso de Trump é “uma chamada de atenção” para a Europa, incentivando “os líderes europeus a trabalharem em conjunto para responderem a ameaças externas”, o que permitirá “responder com sucesso” caso se materialize o cenário mais gravoso de guerra comercial aberta no Atlântico.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.