Ao curso de Economia juntou a Gestão Cultural nas Cidades e o fellowship no Kennedy Center, em Washington, onde estudou com Michael Kaiser, o guru da gestão cultural, uma experiência que considera ter sido “absolutamente central” para a forma como encara esta área. No fundo, “veio reforçar a importância que deve ser dada a uma programação de absoluta excelência, de equipas altamente alinhadas com a missão da instituição, da comunicação entre os vários departamentos”, e também a relevância “da comunidade na vida de uma instituição cultural”, diz ao JE Rui Catarino.
Trabalhou no São Luiz Teatro Municipal e no OPART até que, em 2016, ingressou na casa que hoje trata por ‘tu’, o Teatro Nacional D. Maria II (TNDM), em Lisboa. Pragmático, habituou-se a lidar com factos, como o encerramento do D. Maria para obras de requalificação, necessárias para melhorar o conforto do público e os espaços de trabalho. Ou não fossem as pessoas que fazem esta casa. “As grandes mudanças que o D. Maria teve nos últimos anos não seriam possíveis sem ter uma grande equipa para as implementar.
Ou seja, lidar com uma pandemia, com o encerramento do teatro e, em vez de ficarmos a fazer programação em alguns espaços em Lisboa, explodirmos para todo o país com a Odisseia Nacional, para depois regressarmos a Lisboa em 2024 com um ciclo de programação que, entre abril e julho, por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, apresentou 18 projetos em 17 locais diferentes”, significa que a equipa está alinhada com a missão do D. Maria, explica Rui Catarino de um único fôlego. A expressão serena contrasta com o entusiasmo com que fala deste “fora de portas”. Há razões para isso.
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