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Teatro D. Maria II quer ir mais longe na internacionalização dos artistas

Rui Catarino trabalha há mais de duas décadas em gestão cultural. Recentemente reconduzido como presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II, fala sobre a vocação nacional desta casa e sobre a liberdade de criação ser central à democracia.
2 Fevereiro 2025, 21h00

Ao curso de Economia juntou a Gestão Cultural nas Cidades e o fellowship no Kennedy Center, em Washington, onde estudou com Michael Kaiser, o guru da gestão cultural, uma experiência que considera ter sido “absolutamente central” para a forma como encara esta área. No fundo, “veio reforçar a importância que deve ser dada a uma programação de absoluta excelência, de equipas altamente alinhadas com a missão da instituição, da comunicação entre os vários departamentos”, e também a relevância “da comunidade na vida de uma instituição cultural”, diz ao JE Rui Catarino.

Trabalhou no São Luiz Teatro Municipal e no OPART até que, em 2016, ingressou na casa que hoje trata por ‘tu’, o Teatro Nacional D. Maria II (TNDM), em Lisboa. Pragmático, habituou-se a lidar com factos, como o encerramento do D. Maria para obras de requalificação, necessárias para melhorar o conforto do público e os espaços de trabalho. Ou não fossem as pessoas que fazem esta casa. “As grandes mudanças que o D. Maria teve nos últimos anos não seriam possíveis sem ter uma grande equipa para as implementar.

Ou seja, lidar com uma pandemia, com o encerramento do teatro e, em vez de ficarmos a fazer programação em alguns espaços em Lisboa, explodirmos para todo o país com a Odisseia Nacional, para depois regressarmos a Lisboa em 2024 com um ciclo de programação que, entre abril e julho, por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, apresentou 18 projetos em 17 locais diferentes”, significa que a equipa está alinhada com a missão do D. Maria, explica Rui Catarino de um único fôlego. A expressão serena contrasta com o entusiasmo com que fala deste “fora de portas”. Há razões para isso.

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