A Chevron, a segunda maior petrolífera dos Estados Unidos e a oitava do mundo, revelou na apresentação dos seus resultados financeiros que aumentará os dividendos em 5%, apesar de os seus lucros não terem atingido as expectativas do mercado devido à queda do preço do petróleo e à compressão das margens de produção.
No quarto trimestre, a petrolífera californiana reportou um lucro de 3.239 milhões de dólares (cerca de 3.120 milhões de euros), o que representa um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2023. Contudo, o lucro por ação (BPA) ficou abaixo das previsões, fechando em 1,84 dólares, segundo os dados da Bloomberg.
As notícias sobre os resultados financeiros levaram a Chevron a uma queda de 2% nas negociações pré-mercado. O aumento do dividendo, no entanto, teve um impacto significativo nos planos de investimento da empresa, que optou por congelar as suas despesas de capital.
Em 2025, a Chevron reduzirá o seu orçamento capex pela primeira vez desde a pandemia, ao contrário da sua concorrente Exxon Mobil, que planeia injetar 30.000 milhões de dólares anuais nos próximos cinco anos.
A decisão da Chevron de aumentar os dividendos, mesmo num cenário de lucros abaixo do esperado, reflete uma estratégia de priorização dos acionistas, mas também levanta questões sobre a sustentabilidade de seus investimentos futuros, especialmente num contexto de volatilidade nos mercados de energia.
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