[weglot_switcher]

Ryanair considera ilegal aumento de taxas para pagar novo aeroporto

Presidente da Ryanair critica os donos da ANA e o Governo por recusarem expansão da Portela e apostarem na construção do novo aeroporto em Alcohete.
Cristina Bernardo
8 Fevereiro 2025, 13h00

“Uma ideia ilegal”, “uma aldrabice”. É assim que o presidente da transportadora aérea de baixo custo Ryanair, Michael O’Leary, classifica a intenção da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias para financiar o novo aeroporto de Lisboa. (ver pág. 14-15)

“Existem regras na Europa: só se paga pelas infraestruturas quando são utilizadas, não se paga 15 anos antes de estarem concluídas. Isto é absurdo”, afirmou, esta semana, em Lisboa. “Isto é o que acontece quando se tem um monopólio dos aeroportos gerido por franceses”, afirmou, referindo-se aos franceses da Vinci, donos da ANA – Aeroportos de Portugal.

Michael O’Leary elogiou a postura do Governo e do ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, pela sua reação à intenção da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias já em 2026. O Ministério das Infraestruturas anunciou em meados de janeiro que pretende “rever e discutir o modelo financeiro, nomeadamente no que diz respeito aos pressupostos de alteração de taxas aeroportuárias, da extensão da concessão e da partilha de riscos”, após analisar a proposta da ANA, que prevê o financiamento da obra através do aumento das taxas aeroportuárias e da extensão do contrato de concessão, que termina em 2062.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

 

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.