Depois de uma forte redução da inflação e da redução do défice das contas públicas – muito à custa do fecho de uma série longa de empresas do perímetro do Estado, de que resultou o aumento do desemprego mas também a procurada redução do peso público na economia – a rentabilidade das empresas é o próximo desafio do governo liderado pelo economista Javier Milei.
Segundo os dados mais atuais dos gabinetes de estatística do Estado (e são vários!), o aumento do valor do dólar norte-americano está a depreciar a rentabilidade das empresas, o que resultou na estagnação da produção de emprego no setor privado. Segundo o Sistema Integrado de Previdência Argentino (SIPA), o crescimento registado do emprego privado foi quase zero nos últimos meses de 2024 – e o emprego total apresentou uma leve contração de 0,1%, menos 16.500 empregos). O nível de emprego registado nas empresas com mais de dez trabalhadores caiu 0,2% em dezembro passado.
Neste contexto, a promoção da sustentabilidade da atividade empresarial e a proteção do emprego passou a ser, segundo a imprensa do país, uma prioridade do Ministério do Trabalho liderado por Julio Cordero. Segundo pode ler-se no site do INDEC, Instituto Nacional de Estatística e Censos, a produtividade atual é a mais baixa desde 2006, ao mesmo tempo que o PIB caiu 2,1% no terceiro trimestre de 2024 face ao mesmo período do ano anterior. Mas cresceu 3,9% face ao trimestre anterior, o que deu esperanças ao governo de que ainda está a tempo de ‘salvar’ o indicador.
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