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Grupo japonês Kagome alargou a participação na Holding da Indústria Transformadora do Tomate

A Holding da Indústria Transformadora do Tomate (HIT) anunciou que faturou 138 milhões de euros em 2024, sendo o segundo melhor resultado de sempre, apenas suplantado pelo resultado de 2023, com 140 milhões de euros.
10 Fevereiro 2025, 16h15

O Grupo japonês Kagome alargou a participação na Holding da Indústria Transformadora do Tomate (HIT) e controla agora a maioria do capital com 70% da empresa que é dona das fábricas de processamento de tomate Italagro (Castanheira do Ribatejo) e FIT (Águas de Moura), e que exporta a quase totalidade da sua produção (97%) para (+ de 30 países) países.

A Holding da Indústria Transformadora do Tomate (HIT) anunciou que faturou 138 milhões de euros em 2024, sendo o segundo melhor resultado de sempre, apenas suplantado pelo resultado de 2023, com 140 milhões de euros.

O principal destaque no resultado do ano passado é o crescimento de 48% registado nos produtos de maior valor acrescentado, que atingiram uma receita de 10 milhões de euros, com toda a produção a ser absorvida pelo mercado japonês. No entanto, o produto com o maior volume de produção continua a ser o concentrado de tomate, tendo no ano passado sido processadas 367 mil toneladas de tomate.

Os principais mercados da HIT continuam a ser o Reino Unido e o Japão. A restante produção vai para a zona Euro e países do norte da Europa (35%). África, Austrália e Médio Oriente estão também entre os destinos mais importantes. Portugal absorve apenas 3% da produção.

A presença internacional do Grupo foi fortalecida com a participação nas principais feiras mundiais, onde foi promovida a marca Kagome, juntamente com uma nova gama de produtos desenvolvidos a partir de batata-doce, uma demonstração do compromisso do grupo com a inovação, a diversificação e a qualidade das matérias-primas produzidas em Portugal.

A HIT investiu, no ano passado, 14 milhões de euros em projetos relacionados com a redução das emissões de carbono e inovação nas linhas de produção das duas fábricas, em linha com o compromisso estratégico de sustentabilidade e modernização.

“Além da preocupação com a descarbonização, a HIT está cada vez mais focada com o impacto positivo que pode ter na comunidade local, nomeadamente a população agrícola com que trabalha. Os apoios direcionados para esse fim, e os bons resultados financeiros de 2023, levaram mesmo a que um dos marcos de 2024 tivesse sido o facto de a empresa ter recebido o prémio de melhor empresa do ano, um galardão atribuído pelo jornal O Mirante”, lê-se na nota.

 

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