Portugal, na sua segunda emissão do ano, foi ao mercado com um leilão triplo de dívida de longo prazo, com maturidades de 9, 17 e 27 anos.
No total, foram colocados 1.496 milhões de euros entre 516 milhões a 9 anos; 489 milhões a 17 anos e 491 milhões a 27 anos.
As Obrigações do Tesouro a 9 anos (data de vencimento em abril 2034) foram colocadas com uma yield de 2,786%, em que a procura superou 2,10 vezes a oferta
As Obrigações do Tesouro a 17 anos (data de vencimento em abril 2042) foram colocadas com uma taxa de cupão de 3,342% tendo a procura superado 1,90 vezes a oferta.
Já na emissão de Obrigações do Tesouro a 27 anos (data de vencimento em abril 2052) a taxa de juro foi de 3,433% e a procura superou 1,73 vezes a oferta.
Filipe Silva, Diretor de Investimentos do Banco Carregosa, comentou o leilão triplo de dívida de longo prazo com maturidades de 9, 17 e 27 anos, salientando que “no total, foram colocados cerca de 1.500 milhões de euros, distribuídos da seguinte forma: 516 milhões a 9 anos, com uma procura de 2,10; 489 milhões a 17 anos, com uma procura de 1,90; e 491 milhões a 27 anos, com uma procura de 1,73. As yields obtidas foram, respetivamente, 2,786%, 3,342% e 3,433%”.
“Estas taxas situam-se dentro dos níveis médios registados por Portugal nos últimos meses”, defende Filipe Silva.
O Diretor de Investimentos do Banco Carregosa diz que “atualmente, estamos num contexto de descida das taxas de juro, contudo, as maturidades mais longas refletem as expectativas de vários cortes de taxas por parte do Banco Central Europeu”.
“É possível que se verifique alguma volatilidade, dado que a economia europeia enfrenta desafios estruturais, tais como os elevados custos de energia, o declínio da competitividade e a escassez de mão de obra”, acrescenta.
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