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Fundos de pensões encerraram 2018 com menos património que em 2017

A Victoria Seguros e a SGF são as entidades que maior percentagem da sua carteira alocam a fundos de terceiros.
3 Março 2019, 15h09

A publicação online da indústria dos fundos de  investimento e de pensões, Funds People, revela, num artigo de sexta-feira, que o ano de 2018, à semelhança dos vários segmentos da gestão de ativos nacionais, acabou por ditar uma queda no património dos fundos de pensões nacionais, tendo o valor encerrado o ano abaixo dos 19.000 milhões de euros (18.988 milhões)  – o que compara com 19.304,5 milhões de euros em dezembro de 2017. O que traduz uma queda de 1,6% (-316,5 milhões).

A Funds People salienta que todas as classes de ativos registaram retornos negativos no ano passado

No que toca às carteiras dos fundos de pensões, e de acordo com o relatório publicado pela Associação de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, “verifica-se numa primeira análise, que as entidades gestoras parecem privilegiar o investimento direto em detrimento do investimento através de fundos de investimento, com o montante a representar mais de 50% da alocação total dos fundos de pensões”, diz a Funds People.

O montante alocado a fundos de investimento, por outro lado, é de cerca de 27,55% da alocação total, com os fundos de ações a surgirem como a categoria com maior preponderância, revela a publicação.

Quanto ao investimento através de fundos de investimento, verifica-se, ainda, que,”apesar da sua menor dimensão quando comparadas com os seus pares, a Victoria Seguros e a SGF são aquelas que maior percentagem das suas carteiras alocam a fundos de investimento de terceiros, “com cerca de 76,80% e 67,30%, respetivamente”.

Do lado das entidades de maior dimensão, “a Ocidental Pensões surge como a entidade que maior volume investe através de fundos de investimento, com um montante total superior a 1.975 milhões de euros – o que corresponde a 37,90% da sua carteira”, explica a publicação.

Com uma alocação superior a 30% encontra-se também a BPI Vida e Pensões, cujo volume alocado a fundos de investimento de terceiros ascende a 871,31 milhões de euros.

A CGD Pensões, por sua vez, aloca cerca de 23% da sua carteira a fundos de investimento, ou um volume total superior a 837 milhões de euros.

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