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Emprego público aumenta 1% no 4.º trimestre e atinge máximo desde 2011

“A 31 de dezembro de 2024, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 753.850 postos de trabalho, o que representou um aumento de 1% (+7.581 postos de trabalho) face ao trimestre anterior. Em relação ao trimestre homólogo, o aumento foi de 1% (+7.476 postos de trabalho)”, lê-se na Síntese Estatística do Emprego Público, divulgada hoje pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
14 Fevereiro 2025, 19h42

O número de trabalhadores da administração pública cresceu 1% no quarto trimestre de 2024, face ao período homólogo, para 753.850, alcançando o valor mais elevado desde o último trimestre de 2011, segundo dados divulgados hoje pela DGAEP.

“A 31 de dezembro de 2024, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 753.850 postos de trabalho, o que representou um aumento de 1% (+7.581 postos de trabalho) face ao trimestre anterior. Em relação ao trimestre homólogo, o aumento foi de 1% (+7.476 postos de trabalho)”, lê-se na Síntese Estatística do Emprego Público, divulgada hoje pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).

O número de funcionários públicos voltou, assim, a renovar máximos da série estatística, que começou no último trimestre de 2011. Face ao último trimestre de 2011, houve um aumento de 3,6% (mais 26.149 trabalhadores).

A evolução homóloga nas administrações públicas deve-se, essencialmente, à administração local (+4.504 postos de trabalho, o equivalente a uma subida de 3,3%) e à administração central (+4.121 postos de trabalho, o equivalente a uma subida de 0,7%).

“Na administração local, o aumento homólogo é explicado em grande parte pela variação nas câmaras municipais (+3.713 postos de trabalho face a 31 de dezembro de 2023)”, aponta a DGAEP.

Por outro lado, na administração central “o aumento homólogo de emprego teve origem principalmente na área governativa da Educação, Ciência e Inovação” com um aumento de 2.804 postos de trabalho (o equivalente a 1,2%) face ao período homólogo, “resultado sobretudo do acréscimo nas carreiras de docentes do ensino universitário e superior politécnico (+831 postos de trabalho face a 31 de dezembro de 2023), técnicos superiores (+614 postos de trabalho) e educadores de infância e docentes do ensino básico e secundário (+644 postos de trabalho)”, acrescenta.

Já a variação face ao trimestre anterior deve-se, em grande parte, ao acréscimo de 6.584 postos de trabalho na administração central “e ocorreu sobretudo nos Estabelecimentos de Educação e Ensino Básico e Secundário (+4.290) e nas Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação (+1.975)”.

Segundo este documento, 14,6% da população empregada em Portugal trabalha no setor das administrações públicas.

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