Depois de seleccionada a composição dos deputados e de feita a instalação da comissão de inquérito sobre a Unidade de Medicina Nuclear do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) os trabalhos propriamente ditos arrancam esta sexta-feira. Na agenda está a definição de quais das entidades que serão chamadas a depor bem como as respectivas datas dessas audições.
Depois da TAP é a vez do sector da saúde estar debaixo da observação de uma comissão de inquérito da Assembleia Legislativa da Madeira.
Da comissão de inquérito à unidade de medicina nuclear estão: Fernanda Cardoso (PSD), Élvio Sousa (JPP), João Paulo Marques (PSD), Carlos Rodrigues (PSD), Eduardo Jesus (PSD), Mário Pereira (CDS-PP), Roberto Almada (BE), Victor Freitas (PS), Josefina Carreira (PSD).
A presidência da comissão de inquérito está a cargo de Fernanda Cardoso, a vice-presidência é de Élvio Sousa. Como relator e secretária estão João Paulo Marques e Josefina Carreira.
A comissão acaba por ser despoletada depois de um trabalho da TVI em que se denunciava que o hospital encaminhava doentes para o privado, enquanto que a unidade de medicina nuclear estava parada.
As alegações levantadas por esse trabalho levaram o PS a pedir mesmo a demissão tanto do secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, como do conselho de administração do SESARAM.
O PSD Madeira acabou por pedir a formação desta comissão de inquérito à unidade de medicina nuclear invocando o interesse público, bem como a necessidade de “não poderem subsistir dúvidas e muitos menos suspeitas” e de eventuais responsabilidades das partes envolvidas.
Vários partidos teceram ainda críticas aquele que tem sido o funcionamento desta unidade de medicina nuclear. Um deles foi o CDS-PP que afirmou que ao longo do tempo “não faltaram iniciativas” que iam no sentido de apurar o que se passava com esta unidade de saúde, inclusivamente com o PSD a rejeitar um texto que serviu de base para a constituição de uma comissão de inquérito.
De referir que a unidade de medicina nuclear chegou mesmo a estar sob escrutínio das autoridades europeias tendo em conta que uma parte do financiamento desta unidade foi feito através de fundos comunitários.
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