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Sindicato dos Enfermeiros avisa que o Governo vai enfrentar “uma luta como nunca teve”

O líder do sindicato avisa que o Governo vai enfrentar “uma luta como nunca” teve e adianta que está a preparar uma “reacção sem precedentes”, caso os ministérios da Saúde e das Finanças não aceitem negociar para encontrar uma “plataforma de entendimento” sobre as reivindicações que motivaram as polémicas greves “cirúrgicas” e culminaram com a requisição civil.
MIGUEL A. LOPES/LUSA
6 Março 2019, 22h23

A notícia está a ser avançada pelo Público que cita o presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), Carlos Ramalho.. Trata-se de um dos dois sindicatos que convocaram as greves “cirúrgicas” das últimas semanas.

O líder do sindicato avisa que o Governo vai enfrentar “uma luta como nunca” teve e adianta que está a preparar uma “reacção sem precedentes”, caso os ministérios da Saúde e das Finanças não aceitem negociar para encontrar uma “plataforma de entendimento” sobre as reivindicações que motivaram as polémicas greves “cirúrgicas” e culminaram com a requisição civil.

Depois de uns dias de tréguas, o conflito entre os enfermeiros e o Governo pode voltar a agudizar-se.

O Governo tinha  dito que no início de Março ia retomar as negociações com as estruturas sindicais dos enfermeiros, que foram interrompidas no fim de Janeiro.

Para esta quinta-feira estão marcadas reuniões com o Sindepor (17h) e com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (14h30). Na sexta-feira de manhã será a vez da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE).

Carlos Ramalho, segundo o Público, diz que a agenda da reunião com o Ministério da Saúde só contempla “questões menores”, como a dos serviços mínimos que o Governo “pretende regulamentar em termos de ACT [acordo colectivo de trabalho]”.

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