Timor-Leste e Nova Zelândia vão assinar um acordo de mobilidade laboral em abril, que vai permitir, numa fase inicial, enviar 50 timorenses para trabalhar nas áreas da horticultura e fruticultura, anunciou hoje o Governo.
“Vamos à Nova Zelândia no dia 28 de abril para assinar um memorando de entendimento relativo ao programa de mobilidade laboral”, afirmou o secretário de Estado da Formação Profissional e Emprego, Rogeiro Araújo Mendonça, em conferência de imprensa, em Díli.
Após a assinatura do acordo pelos dois governos, será possível enviar ainda este ano 50 jovens para a Nova Zelândia, disse o responsável.
“Na fase inicial, será um número reduzido”, afirmou, salientando que deverá aumentar.
O secretário de Estado disse também que o Governo da Nova Zelândia manifestou interesse em trabalhar em conjunto com as autoridades timorenses para capacitar os jovens de Timor-Leste e permitir, quando regressarem ao país, que contribuam para o desenvolvimento.
Timor-Leste já assinou acordos laborais com Austrália, Coreia do Sul e Japão.
Mais de 70% da população de Timor-Leste, com 1,3 milhões de habitantes, tem idade inferior a 35 anos e, segundo dados das Nações Unidas, mais de 30% dos jovens estão desempregados.
Dados do Banco Mundial, divulgados em novembro de 2023, indicam que cerca de 20% dos jovens timorenses, com idades entre os 15 e os 24 anos, não estudam, nem trabalham devido à falta de educação, limitações na prestação da saúde e ineficácia da proteção social.
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