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Galp sobre a Namíbia: “Ainda temos décadas de investimento em petróleo”

“Os combustíveis fósseis vão permanecer nas próximas décadas. Não temos dúvidas”, disse hoje o co-CEO João Diogo Marques da Silva.
25 Fevereiro 2025, 16h40

A Galp considera que o mundo ainda tem muitas décadas de consumo de petróleo pela frente e que o seu investimento na Namíbia faz todo o sentido neste cenário.

“Muita gente poderia pensar que o investimento na Namíbia não faria sentido, mas ainda temos décadas de investimento em petróleo que vai ter que acontecer”, disse hoje o Co-CEO da Galp João Diogo Marques da Silva.

“Os combustíveis fósseis vão permanecer nas próximas décadas. Não temos dúvidas. Não sabemos se serão três ou quatro décadas, mas vão ter de ficar. Se não ficarem, será um risco enorme para as economias e para as relações entre países”, acrescentou o gestor no evento “Energy Outlook 2025” organizado pelo “Negócios”.

A Galp está a subir quase 7% na bolsa de Lisboa esta terça-feira para quase 16 euros depois de anunciar hoje uma nova descoberta de petróleo na Namíbia no poço Mopane 3-X, o quinto furo da empresa no país africano.

Este poço fica localizado a 18 km do primeiro poço, o Mopane 1-X, e a uma profundidade de 1.200 metros.

Os dados preliminares apontam para “petróleo leve, adianta a empresa, com “boa porosidade, pressões elevadas e impermeabilizações elevadas. As amostras de fluídos simples demonstram viscosidade baixa do petróleo e concentrações mínimas de Co2 e H2S. As amostras foram enviadas para testagem em laboratório”.

Os resultados abrem portas a “mais exploração e oportunidades de avaliação na região sudeste de Mopane”, com a avaliação sísmica a ser concluída no primeiro trimestre, seguindo-se o processamento de dados.

A Galp é o operador da área com 80% seguindo-se os parceiros locais NAMCOR e Custos com 10% cada.

“A Galp (…) furou com sucesso” o poço Mopane 3-X, o quinto poço, na área PEL 83 no offshore da Namíbia, segundo a petrolífera portuguesa.

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