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Ucrânia: Londres pede garantias de segurança aos Estados Unidos

“Estou a analisar a forma de preservar a paz na Europa e de alcançar uma paz duradoura na Ucrânia. Estou absolutamente convencido de que precisamos de uma paz duradoura, não de um cessar-fogo, e para que isso aconteça precisamos de garantias de segurança”, disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Ucrânia
Yehor Milohrodskyi/Unsplash
27 Fevereiro 2025, 08h48

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, insistiu, esta quinta-feira, que é necessária uma garantia de segurança dos Estados Unidos para alcançar a paz duradoura na Ucrânia e impedir que a Rússia volte a invadir o país.

As declarações do primeiro-ministro britânico aos jornalistas ocorreram a bordo do avião em que viajou para os Estados Unidos.

Starmer vai encontra-se hoje com o Presidente norte-americano Donald Trump em Washington.

“Estou a analisar a forma de preservar a paz na Europa e de alcançar uma paz duradoura na Ucrânia. Estou absolutamente convencido de que precisamos de uma paz duradoura, não de um cessar-fogo, e para que isso aconteça precisamos de garantias de segurança”, disse Starmer.

“A minha preocupação é que, se houver um cessar-fogo sem apoio, isso vai simplesmente dar-lhe [a Vladimir Putin] a oportunidade de esperar e voltar, porque a ambição [de Moscovo] em relação à Ucrânia é bastante óbvia”, disse Starmer.

O chefe do executivo do Reino Unido defendeu na semana passada o envio de forças de manutenção da paz britânicas se fosse alcançado um acordo para pôr fim ao conflito.

O primeiro-ministro espera também que as relações entre o Reino Unido e os Estados Unidos continuem a fortalecer-se.

Starmer e Donald Trump esperam abordar a situação na Ucrânia, depois de o presidente norte-americano ter falado com Vladimir Putin e ter considerado que existe uma hipótese de paz na Ucrânia.

Perante a situação de guerra, o primeiro-ministro britânico anunciou esta semana que o Reino Unido vai aumentar o orçamento para o setor da defesa do país de 2,3% para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2027, reduzindo a ajuda ao desenvolvimento.

A Rússia anexou a península da Crimeia em 2014 e desencadeou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

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