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TAP pode ser um “negócio muito bom”, diz líder da British/Iberia

A abertura de novos mercados em África e no Brasil é um dos atrativos da TAP, segundo o CEO da IAG.
IAG British Airways Iberia
28 Fevereiro 2025, 11h24

A compra da TAP pode ser um “negócio muito bom” para a IAG, disse esta sexta-feira o CEO da IAG, a dona da British Airways e da Iberia.

Luis Gallego considera que a companhia portuguesa iria abrir mais mercados como o do Brasil e partes de África, disse Luis Gallego em entrevista à “Bloomberg”.

A IAG anunciou hoje a subida das receitas  em 11% para 8 mil milhões de euros no quarto trimestre de 2024, acima do estimado pelos analistas.

Já o lucro operacional ajustado dobrou para mais de 1,1 mil milhões de euros.

Os resultados marcam um ano de forte performance para a companhia sediada em Espanha que tem adicionado mais rotas ao lucrativo mercado transatlântico e usado o cash flow gerado para cortar na dívida acumulada durante a pandemia da Covid-19.

As duas avaliações à TAP ficam concluídas em meados de março, revelou a “Bloomberg” esta semana.

Em novembro, o JE deu em primeira mão a notícia de que a EY e o Banco Finantia iam atualizar o valor da TAP, com base na performance da companhia aérea estatal em 2024.

As avaliações vão determinar o valor justo de mercado da TAP após a companhia ter registado um aumento de 2% no número de passageiros em 2024 para mais de 16 milhões.

O Governo – com o sector a ser tutelado pelo ministro Miguel Pinto Luz – quer vender uma fatia de 49% da TAP no processo que deverá ser lançado em março e que deverá estar concluído ou no final deste ano ou em 2026, segundo avançou a “Bloomberg” no início de fevereiro.

Entre os interessados encontram-se os gigantes europeus da aviação: Air France-KLM, Lufthansa e IAG, a dona da British Airways e da Iberia. No total, há 12 companhias aéreas que já expressaram o seu interesse ao Governo português.

A TAP é a companhia europeia que lidera nos voos para o Brasil, sendo este um dos seus principais atrativos.

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