Os preços na produção industrial subiram 0,8% em janeiro, tanto na zona euro como na União Europeia (UE), por comparação com os dados de dezembro de 2024. Ainda assim, Portugal seguiu no sentido inverso, com o maior decréscimo.
De acordo com os números divulgados pelo Eurostat, a indústria nacional registou um decréscimo de 2,2% nos preços na produção do setor industrial, entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025.
A subida, no caso da zona euro, foi potenciada sobretudo pelo incremento de 1,7% nos preços da energia. Em simultâneo, janeiro foi palco de subidas de 0,7% nos bens capitais, 0,6% nos bens consumíveis duráveis, 0,3% nos bens intermédios e 0,2% nos bens consumíveis não duráveis.
Excluídos os produtos energéticos, a indústria viu os preços engordarem 0,4%.
No caso dos Estados-membros da UE, registaram-se subidas de 1,8% nos preços da energia, ao passo que nos bens capitais e os bens consumíveis duráveis aumentaram 0,6% em ambos os casos. Os bens intermédios e os bens consumíveis não duráveis ficaram 0,3% e 0,2% mais caros, respetivamente.
Deixando a energia de parte, a subida foi de 0,3%, de dezembro para janeiro.
Olhando aos vários países em análise, as subidas mais expressivas tiveram lugar na Irlanda (6,2%), Bulgária (5,4%) e Suécia (2,3%). Por outro lado, as quedas mais acentuadas, aparte da registada em Portugal, foram observadas na Áustria (0,6%) e Eslovénia (0,5%).
Subida de 1,8% em ambas as áreas face a janeiro de 2024
Em termos homólogos, houve subidas de 1,8% tanto na zona euro quanto na UE, em janeiro. No caso da área da moeda única, a energia subiu 3,5% e volta a ser o principal foco. Seguiram-se incrementos de 1,8% nos preços dos bens consumíveis não duráveis, 1,6% nos bens capitais, 1,5% nos bens consumíveis duráveis e 0,5% nos bens intermédios.
Ao nível da UE, houve subidas de 3,3% nos preços da energia, 1,9% nos bens consumíveis não duráveis, 1,7% nos bens capitais, 1,5% nos bens consumíveis duráveis e 0,7% nos bens intermédios.
Em ambos os casos, os preços da indústria subiram 1,3%, se excluídos os produtos energéticos.
Em Portugal, os preços contraíram 0,3%. As maiores subidas foram atingidas na Irlanda (14,9%), Bulgária (14,4%) e Dinamarca (6,4%). As quedas mais acentuadas aconteceram na Lituânia (5,3%), Luxemburgo (4,7%) and Estónia (4,5%).
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