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Luís Montenegro omitiu obras no duplex à Câmara de Lisboa

Explica o “CM” que estas obras têm como objetivo transformar dois T1 num T2 duplex.
7 Março 2025, 07h43

Luís Montenegro terá omitido à Câmara Municipal de Lisboa as obras que vão levar à junção dos dois apartamentos da família num prédio localizado na Travessa do Possolo, em Lisboa, de acordo com informação avançada pelo “Correio da Manhã” esta sexta-feira.

Explica o “CM” que estas obras têm como objetivo transformar dois T1 num T2 duplex e que, em respostas remetidas ao jornal, a autarquia explicou que teria recebido da família de Luís Montenegro uma comunicação a garantir que as obras não teriam impacto na estrutura do edifício.

No entanto, e também em respostas enviadas ao “CM”, Luís Montenegro admitiu que as obras visam a junção dos dois imóveis e que as mesmas vão ser feitas através da intervenção na placa do segundo andar do prédio, que será uma estrutura de estabilidade.

As obras que Luís Montenegro está a promover nas casas que possui na Travessa do Possolo, em Lisboa, correm o risco de serem ilegais, de acordo com informação avançada pelo “Correio da Manhã”. As obras em causa passam pela junção de dois apartamentos T1 num T2 duplex.

Apurou o “CM” que Luís Montenegro não terá comunicado à Câmara Municipal de Lisboa o início e realização das obras de junção dos dois apartamentos, algo que é obrigatório face ao artigo 80-A do Regulamento Geral das Edificações Urbanas.

Em resposta ao diário, Luís Montenegro não esclareceu se comunicou à autarquia as obras de junção desses apartamentos. No entanto, o chefe de Governo garantiu que “todas as obras estão a ser executadas de acordo com as boas práticas e a legislação em vigor”.

A família do primeiro-ministro, Luís Montenegro, pagou 715 mil euros a pronto por duas casas, avançou  jornal “Correio da Manhã“.

A publicação refere que se tratam de duas casas no mesmo prédio na rua onde mora o antigo primeiro-ministro e Presidente da República, Cavaco Silva.

O “Correio da Manhã” diz ainda que estas aquisições foram feitas em menos de um ano e toda a despesa derivada da aquisição dessas duas habitações foi feita a pronto.

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