A bolsa de Lisboa segue no meio sessão desta quarta-feira em terreno negativo, a perder 0,01% para 6.738,56 alinhada com o índice espanhol.
A liderar as perdas está a Jerónimo Martins que recua 1,43% para 19,97 euros, seguida da Energias de Portugal que cede 1,39% para 3,126 euros. Já a Galp Energia perde,89% para 14,47 euros. Por outro lado, a Mota Engil ganha 2,61% para 3,146 e o BCP soma 2,30% para 0,5340 euros.
No que diz respeito às congéneres europeias, o alemão DAX ganha 1,78%, o espanhol IBEX 35 cede 0,07%, o francês CAC 40 valoriza 1,33%, e o britânico FTSE 100 avança 0,60%.
Segundo o analista de mercados do Millenium Ramiro Loureiro “a maioria dos principais índices de ações europeus seguem em alta, após sessões de maior volatilidade. A marcar o dia estão notícias de que a União Europeia irá impor tarifas sobre produtos norte-americanos já a partir do próximo mês de abril, numa retaliação à decisão do Presidente Donald Trump em aumentar as taxas alfandegárias sobre o aço e o alumínio”.
“A impulsionar o sentimento estão avanços no seio geopolítico, depois da Ucrânia ter concordado com um cessar-fogo de 30 dias na guerra com a Rússia. No seio empresarial de notar uma parceria entre a Roche e a Zealand para o desenvolvimento de medicamento para perda de peso e que anima ambas as empresas. A Rheinmetall disparar após ter mostrado resultados, empresa que tem registado uma valorização expressiva desde o início da guerra na Ucrânia”, sublinhou.
Do lado das perdas, o especialista destacou que “Puma, Inditex e Porsche mostram reações muito negativas a contas e projeções, com a espanhola dona da Zara a arrastar o IBEX”.
“Em Portugal, o PSI contraria o otimismo exterior após a queda do governo de Montenegro, depois dos partidos da oposição terem ontem rejeitado a moção de confiança, colocando o país novamente em eleições antecipadas”, frisou.
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