Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, criticou mais uma vez os bancos pela remuneração baixa nos depósitos, numa altura em que a taxa de juro média já está abaixo dos 2%. Um tema, abordado no Fórum Banca, organizado esta semana pelo Jornal Económico, que os líderes das maiores instituições financeiras nacionais dizem não ser “tão relevante”, notando que é sobretudo uma questão de concorrência.
“É exigido à banca que cuide das almofadas que consiga criar, que apoie a economia, que reflita no rendimento que dá às poupanças dos portugueses aquilo que é também a remuneração dos bancos centrais, em particular no Banco de Portugal”, disse o governador no encerramento do evento que contou também com a presença do ministro das Finanças.
Atualmente, os bancos recebem 2,5% pelo dinheiro que está depositado no banco central. No entanto, dados do regulador mostram que a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo das famílias recuou em janeiro pelo 13.º mês consecutivo para 1,98%. Portugal é o quinto país da zona euro com a pior remuneração.
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